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Cientistas modificam vírus da herpes para curar câncer de pele
Cientistas publicam estudo inédito sobre tratamento de câncer de pele que foi testado em 436 pacientes de 64 centros em diferentes continentes
Por Editor
Se alguém te perguntasse se você gostaria de contrair o vírus da herpes, certamente sua resposta automática seria: não.
Mas, existe uma novidade na pesquisa científica de saúde que pode dar uma nova roupagem e função a herpes: foi descoberto que, depois de modificado, o vírus da herpes não é mais nocivo às células normais e em contato com tumores cancerígenos, se replica, libera substâncias e auxiliam no combate ao câncer de pele.
A pesquisa inédita foi divulgada pelo Journal of Clinical Oncology, focado em estudos de câncer, e os resultados iniciais mostraram que pacientes portadores de melanoma (tipo mais grave de câncer).
Apesar de apresentar resultados positivos, o tratamento ainda está em fase experimental e não foi licenciado. “Quando o vírus da herpes infecta uma célula ele cresce dentro dela e a faz explodir, infectando as células ao redor. Por isso a ferida, são as células morrendo na sua pele”, explicou Richard Marais, pesquisador no Cancer Research UK.
Como o vírus da herpes pode efetivamente curar câncer de pele?
“Primeiro, fizemos com que o vírus parasse de causar herpes. Depois, com que crescesse apenas nas células cancerígenas. E por fim, que ele fosse atraente para o sistema imunológico. Dessa forma, quando injetado em um tumor, o vírus mata o tumor e ativa o sistema imunológico, que busca outros tumores para matá-los”, explicou Marais.
Apesar de ter funcionado inicialmente apenas com câncer de pele, cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que, futuramente, a mesma técnica pode ser adaptada no tratamento de outros tipos de câncer. Tratamentos semelhantes de imunoterapia para melanoma foram realizados nos Estados Unidos e e parte da Europa, mas os pesquisadores acreditam ter dado um passo a frente na luta contra o câncer, pois o vírus modificado – cujo nome é T-Vec – pode somar às pesquisas até então publicadas.
Combate do câncer de pele em números
O estudo que utiliza vírus da herpes modificado para tratar câncer de pele foi o maior teste aleatório em combate ao câncer de pele e foi aplicado em 436 pacientes de 64 centros em diferentes países e continentes. Até o momento a pesquisa e os desdobramentos dela já chegou aos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e África do Sul, e tem atuado principalmente em pacientes com melanomas malignos inoperáveis.
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[…] algumas formas. Assim, é comum o surgimentos de determinados sintomas, como o cansaço excessivo, herpes na região genital, herpes labial, estomatite e infecções. Além disso, também é comum a queda […]
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