Cometa Halley – Por que é tão famoso, passagens pela Terra, curiosidades

O cometa Halley é um cometa conhecido por ser grande e brilhante e também por ser visto da Terra a olho nu, uma vez a cada 76 anos.

O cometa Halley é um famoso que orbita em torno do Sol. Ele é grande e brilhante e pode ser visto da Terra uma vez a cada 76 anos. É também um dos mais conhecidos de periodicidade curta do cinturão de Kulper.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o cometa Halley teria sido observado, pela primeira vez, em 239 a.C. Posteriormente, foi notado pelo astrônomo alemão Regiomontano.

Porém, foi só em 1705 que sua órbita foi calculada pelo astrônomo Edmund Halley. Foi em homenagem a ele que o planeta foi batizado como Harley, obviamente.

A sua última aparição foi em 1986. Antes disso, havia sido visto em 1910. Portanto, calcula-se que a próxima visita do cometa à Terra seja em 2061.

Primeiros registros do cometa

Anteriormente, Pietrus Apianus (1531) e Johannes Kepler (1607) descreveram um cometa. Nas observações de Edmund Halley, ele pode comprovar que ambos eram o mesmo e que ele aparecia em ciclos de mais ou menos 76 anos. Dessa forma, ele estimou que a aparição seguinte seria em 1757.

No entanto, a atração de gravitacional de Júpiter e Saturno causaram o atraso do cometa, que só foi visto no ano seguinte. De qualquer modo, o astrônomo não teve a chance de contemplar o fenômeno com seus próprios olhos, pois faleceu em 1742.

Cometa Halley - curiosidades sobre o cometa que sempre visita a Terra
Edmund Halley – Fonte: Magnolia Box.

Segundo cálculos da Nasa, o cometa Halley se encontra a pouco mais de 5 bilhões de quilômetros do Sol. Ou seja, está mais distante que o planeta Netuno. Assim, ele continua se afastando e chegará ao seu ponto mais distante da estrela mãe por volta de 2023.

Passagens do cometa Halley

A sonda Giotto da ESA foi responsável pela primeira visão da superfície do cometa Halley. Dessa forma, observou-se que a cauda se estende por milhões de km e possui seu núcleo relativamente pequeno. Também foi possível compreender que, apesar de muito brilhante, o cometa é preto e reflete apenas 4% da luz que recebe.

Em 1910, sua aparição foi bastante comentada, uma vez que foi observado com tecnologias de gravação. Sendo assim, foi fotografado e se tornou conhecido mundialmente.

Já em 1986, por conta de poluição luminosa prejudicou a visibilidade do cometa Halley. Entretanto, foi flagrado de perto (em torno de 596 km de distância) pela sonda da ESA, que proporcionou imagens de qualidade.

Cometa Halley - curiosidades sobre o cometa que sempre visita a Terra
Registro do cometa Halley pela sonda da ESA – Fonte: Wikipédia.

Para o futuro, a perspectiva é que em 2061 ocorram os mesmos problemas de 1986. A luz das grandes cidades pode afetar o brilho do cometa.

Já, para 2134, porém, estima-se que o cometa Halley tenha grande destaque.

Outras curiosidades

  • Foi o primeiro cometa periódico a ser descoberto. Ou seja, foi o primeiro a ser observada a volta rotineira a Terra;
  • Sua órbita é retrógrada, ou seja, ele gira no sentido contrário aos planetas;
  • Segundo cálculos, a órbita do cometa Halley é elíptica. Bem como sua menor distância em relação ao sol corresponde a 598.000 km, quando fica visível a olho nu;
  • O primeiro registro de sua passagem foi feito na Tapeçaria de Bayeux, datada do século XI, em 239 a.C.;

    Cometa Halley - curiosidades sobre o cometa que sempre visita a Terra
    Tapeçaria que registra a passagem do cometa – Fonte: Hipercultura.
  • Sua velocidade varia entre 70,6 km/s a 63,3 km/s. Isso porque as forças gravitacionais de Júpiter e Saturno podem desacelerar o cometa;
  • Em 1910, foi divulgado que um gás venenoso estava presente na cauda do cometa Halley. Sendo assim, houve um pânico coletivo da população mundial;
  • Os fragmentos da passagem do Halley geram chuvas de meteoros, que são observadas num período de tempo menor do que a passagem do cometa;
  • Ele irá desaparecer. Calcula-se que em torno de 10 milhões de anos, o cometa Halley poderá evaporar ou se dividir em dois, sendo lançado para fora do sistema solar.

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Fontes: Hipercultura, InfoEscola e Superinteressante.

Imagem de destaque: Twitter.

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