Deriva continental – Definição teórica e principais características

A Deriva Continental foi criada pelo geólogo alemão, Alfred Wegener, e defende a evolução dos continentes ao longo das eras geológicas.

Deriva Continental – Definição teórica e características

A Deriva Continental é uma teoria postulada por Alfred Wegener, geólogo e meteorologista alemão. Suas descobertas foram rejeitadas pela comunidade acadêmica nas décadas de 1920 e 1930, sendo oficialmente aceita em 1960.

Inicialmente, a teoria postulou os movimentos dos continentes ao longo do tempo geológico da Terra, dando a ideia de que em algum momento anterior, os continentes possuíam outras formas, além de se localizarem em outros lugares.

Estudos acerca da teoria da Deriva Continental existem há muito tempo, pois sempre existiu a desconfiança de que estes continentes estavam unidos. Em 1620, por exemplo, Francis Bacon sugeriu que a costa leste da América do Sul e a costa Oeste da África encaixavam, dando a entender que haviam sido separados.

Deriva Continental: uma definição teórica

A teoria da Deriva Continental foi apresentada em 1912, no Congresso da Sociedade Geológica de Frankfurt. Apenas em 1915 foi publicada, sob o título original de Die Entstehung der Kontinente und Ozeane, traduzido como A Origem dos Continentes e Oceanos.

Significados.

Wegener afirmou ter existido um supercontinente, conhecido por Pangeia, que era cercado por um oceano relativamente raso, conhecido como Pantalassa. A Pangeia teria se dividido há cerca de 250 milhões de anos e este deslocamento teria deixado as placas continentais à deriva.

Como resultado deste deslocamento, a Terra estaria agora dividida em dois continentes, Laurásia e Gondwana. Posteriormente, estes dois continentes se subdividiram até conseguirem chegar ao formato conhecido atualmente.

Principais características

Guiado por argumentos multidisciplinares, Alfred Wegener, na teoria da Deriva Continental, concluiu que a densidade dos continentes era menor do que a das bacias oceânicas. Nesse sentido, a crosta terrestre  está à deriva sobre o manto de rocha fundida, que desloca as placas tectônicas com a força magnética no interior do planeta.

Todavia, a teoria da Deriva Continental explica a formação dos aspectos geológicos atuais da Terra. Assim, a origem de montanhas e outras formas de relevo, além de fenômenos geológicos como terremotos e vulcões se apoia na fissura da Pangeia, que se partiu em pedaços.

Os continentes Laurásia e Gondwana.

Para corroborar sua tese, Alfred Wegener usou argumentos como a semelhança entre as costas ocidental e oriental da África e da América do Sul, respectivamente. Este argumento se apoia nas idades geológicas iguais de rochas encontradas nessas localidades.

Também afirmou a semelhança entre América do Norte e África e, também, da África e da Índia. A fauna também foi objeto de estudo e, ele pode apresentar coincidências entre a fauna encontrada na Austrália, Índia e na África e no Brasil.

Todavia, registros fósseis de uma mesma espécie de seres vivos encontrados em diferentes continentes também sustentaram a argumentação da teoria da Deriva Continental, além da presença de sedimentos do Polo Sul na África do Sul e na Índia.

Então, o que achou da matéria? Se gostou, leia também: Movimentos da terra, quais são? Quando ocorrem, tipos e consequências.

Fontes: Mundo Educação, Toda Matéria, Escola Kids, Só Geografia,

Imagens: The Verge, Significados, Portal Pré-História

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