Lei de Ampère, o que é? Origem, história e regra do estudo

A Lei de Ampère é o resultado de pesquisas sobre o campo magnético que resultaram na direção e na intensidade dos campos magnéticos.

Lei de Ampère - o que é, sua origem e história

A Lei de Ampère está relacionada diretamente ao campo magnético. Essa lei foi elaborada por Andre Marie Ampère como forma de identificar o sentido das correntes magnéticas geradas ao redor de um condutor.

É através dos estudos do matemático que podemos resolver equações capazes de nos revelar os valores do campo. Para visualizar a proposta pense, por exemplo, em um fio elétrico. Por dentro dele passa uma corrente fechada e infinita, ditando a intensidade do campo.

O que é a Lei de Ampère

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A Lei de Ampère é, sobretudo, a organização dos domínios magnéticos. Isso significa que podemos identificar a direção das correntes produzidas no interior da matéria. O campo magnético, portanto, se alinha em um caminho uniforme.

O campo magnético, formado por essa frequência de energia, cria o efeito do imã, ou seja, a atração e a repulsão. Por se tratar de um condutor contínuo de energia, as linhas criadas pela corrente são fechadas e se movem em curvas.

Outra característica importante do fenômeno da Lei de Ampère é a infinitude do movimento das linhas do campo magnético. Isso ocorre graças à corrente que passa pelo fio condutor, tendo em vista que não há um fim para esse acontecimento.

Descoberta

Para chegar às conclusões de Ampére, o primeiro passo para a ciência foi a descoberta do campo magnético. Este feito é resultado de inúmeras pesquisas e experimentos vindos do físico Hans Cristian Oersted.

Apesar de Hans ter notado, através de suas observações, a existência do campo produzido em um fio a ser perpassado por uma corrente, foi Andre Marie Ampère o fundamentador dessa teoria. O matemático conseguiu estabelecer a existências das linhas magnéticas e calculá-las.

Neste caso, o campo magnético é representado pela letra “B”, formado pela corrente conduzida com uma intensidade “i”, a uma certa distância “R” do condutor. Temos, portanto, a fórmula expressa em B= µ.i/2π.R.

O simbolo μ representa, assim, a constante da permeabilidade magnética. Além disso, sabemos que a corrente deve permanecer contínua nesse caso. Ela é simétrica.

Regra da Mão Direita

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Há, a princípio, um macete desenvolvido para identificar a direção da corrente e das linhas magnéticas. Imagine que você pegou um fio condutor com a mão direita. Basicamente, o seu dedão representa a corrente (i) passada pelo fio, e os outros 4 dedos são a direção das linhas magnéticas (B). Vale lembrar que essas linhas são sempre perpendiculares umas às outras.

E, outra informação importante, diz respeito aos possíveis materiais de condução. O cálculo do campo magnético pode ser feito tanto em fios retos como solenoides, ou seja, enrolados em hélice.

Nesse último caso, portanto, resulta em um efeito que chamamos efeito de imã. Porém, devido à proximidade dos espirais, a tendência é que esses campos se cancelem entre si. O único valor que resulta não nulo durante a integral dos solenoides é o comprimento.

Por fim, se pensamos nos espirais do fio, temos uma outra constatação relevante: o total final da intensidade da corrente nesse tipo de fio não é o mesmo do incio, porque perpassa um caminho não retilíneo.

Para mais informações sobre magnetismo leia Magnetismo, o que é? Descoberta, Ímãs e para que serve na prática

Fontes: Scielo, Mundo e Educação, Ensino a Distância, Portal São Francisco, Uol Educação, Info Escola.

Fonte da imagem destaque: Responde Aí, Aprender Eletricidade, Quero Bolsa.

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