Método de combate ao câncer testado em ratos funcionou em criança

Pais com filha diagnosticada com câncer topam testar método método inovador, antes aplicado só em ratos, para livrar filha da doença. Veja como deu certo

Layla Richards é o nome de uma criança que pode ter vindo ao mundo para comprovar uma coisa: um método de combate ao câncer testado em ratos funciona pode funcionar em humanos.

Com apenas 14 semanas de vida a pequena Layla foi diagnosticada com leucemia. A partir desse momento, seus pais começaram uma luta constante para tentar livrar a filha desse “mal do século”.

Os pais de Layla estavam dispostos a tentar tudo, inclusive métodos inovadores. Por isso, foram atrás de uma permissão que possibilitasse cientistas a utilizar um método de combate ao câncer que, até Layla existir, só tinha sido testado em ratos.

Antes de tentar o método alternativo, Layla que tinha leucemia aguda, já tinha passado por muitas sessões de quimioterapia e até por um transplante de medula, tudo isso antes de um ano de idade.

Como funciona o método de combate ao câncer adaptado à Layla?

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Layla Richards foi o primeiro ser humano a testar método inovador antes verificado apenas em ratos. Crédito fotos: PA Wire

Essa adaptação de tratar câncer com um método que tinha funcionado com ratos, consiste em injetar no paciente células de imunidade modificadas, objetivando atacar de forma específica células resistentes do câncer.

Ainda não se sabe se esse método funciona com todos os casos de câncer, mas com Layla deu muito certo – pelo menos a primeira etapa.

Segundo Paul Veys, professor  da University College London, que atua no Instiute of Child Health: “Como essa foi a primeira vez que o tratamento foi usado, nós não sabíamos se iria funcionar e nós fomos à loucura quando deu certo”, contou à CBS News.

Quais são os próximos passos na luta de Layla contra o câncer?

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Apesar de ser notório sinais de cura, como o método ainda é muito novo, é necessário um tempo de observação bastante minucioso para comprovar a eficacia total do tratamento. Segundo especialistas, o tempo ideal de observação é de cerca de 2 (dois) anos.

Fonte: CBS News e Instiute of Child Health

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