Segunda Guerra do Ópio – Causas, países envolvidos e consequências

A Segunda Guerra do Ópio aconteceu entre 1856 e 1860. Um conflito entre a China, o Reino Unido e a França que resultou na derrota chinesa.

Segunda Guerra do Ópio - contexto histórico, causas e consequências

A segunda guerra do ópio teve início após a China não seguir o acordo do Tratado de Nanquim, realizado, em 1842, ao final da Primeira Guerra do Ópio, que determinava a abertura total de cinco portos para os ingleses.

A princípio, para confrontá-los, no dia 8 de outubro de 1856, o governo chinês abordou, revistou e não permitiu que o navio da coroa inglesa, chamado Arrow, seguisse o seu percurso.

Com isso, o tratado foi quebrado e os britânicos pediram a libertação dos seus povos que estavam na embarcação, iniciando um conflito. Tal ato resultou em 12 chineses presos.

Desse modo, a China, que era controlada pela dinastia Qing, atraiu uma grande guerra para o seu lado. Além disso, nessa Segunda Guerra Anglo-Chinesa, a Grã-Bretanha contou com o apoio francês.

Contexto histórico

dependência quimica
Um dos motivos em que o governo chinês acabou com o estoque do Ópio foi porque causava dependência química

A Segunda Guerra do Ópio foi a continuação de um outro conflito entre o Reino Unido e a China, que durou de 1839 até 1842. Todavia, o que motivou a guerra Anglo-Chinesa foi o entorpecente conhecido como “Ópio”, que vem da flor da papoula.

De antemão, os ingleses queriam negociar com países da Ásia, como a China, e começaram a transportar ilegalmente a substância. Com isso, o governo chinês proibiu o consumo de Ópio no país e, logo em seguida, destruiu todo o estoque da droga.

O Reino Unido ficou bem insatisfeito e iniciou a Primeira Guerra Anglo-Chinesa. Entretanto, para colocar um fim no conflito, foi determinado o Tratado de Nanquim, que beneficiava a Grã-Bretanha com a abertura de portos chineses.

O estopim para o começo da Segunda Guerra do Ópio iniciou-se quando o Império Qing quebrou o acordo estabelecido entre eles.

Consequências da Segunda Guerra do Ópio

A princípio, as forças ocidentais eram muito mais potentes do que a China, a prova disso se deu com a derrota chinesa no primeiro conflito.

Além disso, o Reino Unido pediu reforços para a França, Rússia e Estados Unidos. Dos três, a França, que era a segunda maior potência, aceitou participar.

Segunda Guerra do Ópio - contexto histórico, causas e consequências
O tratado feito na segunda Guerra do Ópio

Sendo assim, o primeiro ataque foi realizado em 1857, comandado por Lorde Elgin e Gros, armada britânica e francesa respectivamente. Ao passo em que a China estava sendo derrotada, foi feito um novo tratado denominado “Tratado de Tianjin”.

No tratado, onze novos portos foram liberados e o livre comércio foi definido.

Contudo, em setembro de 1860 as tropas franceses e inglesas invadiram a cidade de Pequim. Com isso, o imperador foi em busca de refúgio para o Palácio de Verão e, por isso, posteriormente, o palácio foi incendiado.

Em suma, foi dessa forma trágica que a Segunda Guerra do Ópio foi terminada. Sendo assim, o Reino Unido saiu como vitorioso nos dois conflitos. Em relação ao Ópio, voltou a ser comercializado e apenas no governo comunista, no século XX, que foi retirado do mercado.

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Fontes: Opera Mundi e Brasil Escola

Imagens: Super Interessante, Escola Educação e Falar de memória

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