Em suma, a Babilônia foi uma das grandes primeiras civilizações. Além disso, tratou-se também de um grande centro cultural, de requintada arquitetura e comércio agitado. Essa incrível cidade-estado foi criada pelos Amoritas, logo após invadirem a Mesopotâmia e dominarem os Acádios.
Dessa forma, com organização, táticas de guerra e um poderoso exército, logo depois se iniciou um imenso império, que duraria mais de um século.
Ademais, o primeiro Império Babilônico existiu entre 1792 a.C. e 1750 a.C. e o Segundo, de 626 a.C. até 539 a.C. Com a queda desse império, conquistado por Ciro, o Grande; se iniciou o Império Persa.
O surgimento de Babilônia
Ao passo que a palavra Babilônia provém do grego, a mesma significa “porta dos deuses”. Acredita-se que havia um antiquíssimo povoado no local, que depois se tornou uma cidade do Império Acádio.
No início do século XIX a.C., já com o nome Babilônia, se tornou uma cidade-estado sob uma Dinastia Amorita.
O Primeiro Império Babilônico
Logo que se tornou uma cidade-estado, a Babilônia aumentou de tamanho e importância, posto que atingiu a excelência em militarismo.
Dessa forma, quando Hamurábi se tornou rei babilônico (século XVIII a.C.) conquistou a Suméria e a Acádia, tornando-se o primeiro rei do Império Paleobabilônico. Em seguida, ele reinou de 1 792 a.C. até sua morte, em 1750 a.C. e estendeu a fronteira do Império por quase toda a Mesopotâmia.
Aliás, nessa fase ocorre o chamado Renascimento Sumério e o Domínio dos Assírios.
Foi publicado o Código de Hamurábi inspirado na Lei de Talião, que previa regras de conduta, sendo a mais conhecida “olho por olho, dente por dente”.
Foi Hamurábi que edificou as muralhas da Babilônia, visto que a tornou uma fortaleza imbatível. Ele também instituiu a adoração ao deus Marduk.
Depois que Hamurábi morreu, o império entrou em decadência, logo depois foi invadido por Hititas e Cassitas (1300 a.C.).
O Segundo Império Babilônico
Quando os Caldeus derrotaram os Assírios, iniciaram o Segundo Império Babilônico, assim sendo Babilônia voltou a ser a capital. Em seguida, o rei Nabucodonosor trouxe de volta o esplendor do local, intensificando a prática comercial e circulando grande fortuna.
Além disso, o governante mandou edificar suntuosos templos e riquíssimos palácios, abriu largas avenidas e saneou as ruas da Babilônia. Ademais, levou as fronteiras à Palestina e ao Egito.
Em seguida, Nabucodonosor construiu os Jardins Suspensos da Babilônia, obra considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. Além da obra arquitetônica, o linho da região também era famoso, feito de lã de ovelhas e cabras.
Por fim, Nabucodonosor morreu em c. 562 a.C. sofrendo de uma doença mental, depois de reinar por 43 anos. Embora considerem seu reinado lendário, seus sucessores não herdaram suas habilidades, o que resultou na conquista da Babilônia por Ciro, o Grande.
Você sabia?
Nabucodonosor conquistou Jerusalém e levou cativo o povo e o rei para a Babilônia, sendo mencionado em várias passagens bíblicas.
Os jardins suspensos foram edificados em terraços altíssimos, com árvores frutíferas e muitas flores de diversificadas cores.
Diz a Bíblia que Nabucodonosor, após mandar matar os judeus numa fornalha, enlouqueceu e morreu crendo que era um lobo.
A Babilônia se localizava onde hoje está o Iraque, de tal sorte que os sítios arqueológicos padecem com guerras.
E então, o que você achou dessa matéria? Pois bem, se gostou, não deixe de ler também sobre as Guerras Médicas, que foram os conflitos entre gregos e persas.
Fonte: Toda Matéria, Estudo Prático, Mundo Educação, Info Escola, Escola Educação, Aula Zen, Portal São Francisco, Cola da Web, Alunos Online.
Bibliografia:
- DUTRA, Larissa. Babilônia: tudo sobre o império babilônico. tudo sobre o império babilônico. [20–]. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/imperio-babilonico-historia-da-babilonia/. Acesso em: 11 jan. 2019.
- SANTOS, António Ramos dos. O microcosmos da teocracia na antiga Babilônia. Revista Lusófona de Ciência das Religiões, [S.l.], n. 7-8, dec. 2013. ISSN 2183-3737. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cienciareligioes/article/view/4150. Acesso em: 31 de outubro de 2019.
- SANTOS, António Ramos dos. A historiografia e o tempo na Mesopotâmia. Cultura [Online], Vol. 23 | 2006. Disponível em: http://journals.openedition.org/cultura/1308. Acesso em: 30 de outubro de 2019.
- GUARINELLO, Norberto Luiz. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politeia, 2003.